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Carlos Alberto Torres morre aos 74 anos no Rio de Janeiro

Douglas Valle
reporter.douglasvalle@gmail.com

Carlos Alberto Torres com a Taça Jules Rimet
Foto: Agencia AP
Um infarto fulminante e o “Capita” sucumbiu. Era o fechar das cortinas na carreira vitoriosa de Carlos Alberto Torres, lateral de qualidade, de futebol moderno e de toque refinado, que morreu nesta terça-feira (25), no Rio de Janeiro.

O futebol que já havia perdido seu talento dentro das quatro linhas em 1982, quando “pendurou as chuteiras” atuando pelo New York Cosmos, agora perde um comentarista nato, alguém que, com frases diretas e olhar sereno, sabia como poucos como e o que falar sobre o esporte, paixão nacional.
Carlos Alberto, como era conhecido, nasceu em 17 de julho de 1944 no Rio de Janeiro, atuou pelo Fluminense, clube que o revelou para o futebol e onde conquistou o Carioca de 1964, antes havia sido medalha de ouro dos jogos Pan-Americanos disputados em São Paulo um ano antes. 

Em 1965 foi para o Santos, onde jogou ao lado de Pelé, Pepe e tantos outros "deuses da bola". Por lá ficou até 1971, quando se transferiu para o Botafogo. É mais a saudade do outro alvinegro, o da Vila bateu forte e ainda em 71 ele estava de volta para mais uma série de títulos.  Em 1974 seguiu novamente para o Rio, onde defendeu o Fluminense e o Flamengo.

O “Capita” ainda jogaria pelo Cosmos entre 1977 e 1980, dali para o Califórnia Surf em 81 e novamente o Cosmos em 82, onde pendurava as chuteiras definitivamente.


Por doze anos atuou pela Seleção brasileira, e que seleção aquela. Só jogou uma Copa do Mundo, mas nem precisava jogar outras, afinal, em 1970 no México além de marcar o gol de jogada trabalhada mais bonito da história das copas, ainda imortalizou o beijo na taça. Cena esta que é repetida até os dias atuais.

Obrigado “Capita”! Vai com Deus, e que haja, no céu, uma imensa arquibancada para te receber de braços abertos!

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