Festival Paralímpico Loterias Caixa reúne cerca de 15 mil crianças por todo o país em sua maior edição da história
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| Festival ocorreu no sábado (24)/ Foto: CPB |
Assim como ocorreu em outros anos, o objetivo do Festival foi difundir o
Movimento Paralímpico, por meio de atividades recreativas e lúdicas que
simularam modalidades paralímpicas. Cada uma das sedes ofereceu aos participantes
três opções de práticas esportivas. As crianças puderam ter experimentações com
goalball, vôlei sentado, canoa havaiana, surfe adaptado, rúgbi, tiro com arco,
entre outros esportes adaptados.
Dos 105 locais que sediaram o evento neste sábado, 25 são Centros de
Referência do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). Os Centros são espaços
esportivos, de todas as regiões do Brasil, utilizados diariamente para o
desenvolvimento do paradesporto, desde a base até o alto rendimento.
Entre todas as sedes, a que teve mais participantes foi o Centro de
Treinamento Paralímpico, em São Paulo, com cerca de 1 mil inscritos em
atividades que simularam vôlei sentado, badminton e atletismo. Além das
crianças, atletas paralímpicos estiveram presentes em algumas unidades do
evento. Em São Paulo, por exemplo, o judoca Thiego Marques (judô), e os
medalhistas de Tóquio Leomon Moreno (goalball) e Thomaz Ruan (do atletismo)
participaram das atividades.
Já no núcleo de Itu (SP), a campeã paralímpica Mariana D'Andrea compareceu
ao Festival, assim como a recordista mundial no lançamento de dardo Raissa
Machado estave em Uberaba (MG). A nadadora campeã mundial e medalhista em
Tóquio Mariana Gesteira interagiu com as crianças em Vitória (ES), enquanto
Luciano Dantas (halterofilismo) e Matheus Carvalho (bocha) estiveram presentes
em Uberlândia (MG).
Presidente do CPB e bicampeão paralímpico no futebol de cegos (Atenas 2004 e Pequim 2008), Mizael Conrado afirmou que o evento é a maior festa da inclusão do
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| Foto: CPB |
"O Festival Paralímpico representa a essência do esporte.
Promovemos a interação entre 15 mil crianças, com e sem deficiências, em 98
cidades do país. E tenho certeza de que muitos desses participantes vão se
tornar atletas de alto rendimento no futuro, a partir dessa inclusão e
iniciação feitas pelo CPB", declarou.
Fora de São Paulo, a cidade que mais reuniu crianças neste sábado foi
Colatina (ES). Cerca de 800 participantes estiveram na Associação Colatinense
de e para Pessoa com Deficiência Visual nesta manhã e puderam ter
experimentações com vôlei sentado, atletismo e bocha.
Outros municípios que também registraram grande adesão foram Joinville
(SC), com cerca de 300 inscritos; Petrópolis (RJ), que recebeu 215 crianças; e
Marabá (PA), com 207 participantes.
"Queremos que as crianças saiam daqui felizes, em busca de uma
associação ou da própria Escola Paralímpica de Esportes do CPB. Os pais estão
cada vez mais conscientes sobre os benefícios das práticas esportivas para seus
filhos e isso reflete no recorde que atingimos neste ano. Todas as sedes
tiveram, no mínimo, 150 inscritos e bateram suas metas. No ano que vem, o
objetivo é receber mais de 16 mil crianças em todo o Brasil", disse Ramon
Pereira, diretor de Desenvolvimento Esportivo do CPB.
A primeira edição do Festival, há quatro anos, foi realizada em 48
locais com a participação de mais de 7 mil crianças. Em 2019, o evento teve 70
sedes e recebeu mais de 10 mil inscritos. No ano seguinte, a ação foi cancelada
devido à pandemia de Covid-19 e retornou em 2021, com 8 mil participantes em 70
núcleos.
O Festival ocorre em setembro por causa da celebração ao Dia Nacional de
Luta da Pessoa com Deficiência (21) e ao Dia Nacional do Atleta Paralímpico
(22). Em 2021, devido à pandemia de Covid-19, o evento foi adiado e realizado
em 4 de dezembro para acompanhar o Dia Internacional de Luta das Pessoas com
Deficiência (3 de dezembro).


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