LIGA SUL-AMERICANA

Liga Sul-Americana comemora 25 anos 

A próxima Liga Sul-Americana de Baloncesto é um verdadeiro motivo de comemoração por alguns motivos muito importantes. Será disputado mais uma vez após uma ausência de dois anos por causa da pandemia. O torneio de 16 equipes, que começa em 30 de setembro e termina em 4 de dezembro, também será a 25ª edição.

Para comemorar a ocasião, o troféu leva o nome de seu fundador, Horacio Muratore, presidente da Confederação Sul-Americana de Basquetebol de 1993 a março de 2006. "Isso me dá muito orgulho", disse Muratore sobre o nome da Copa. "É um grande reconhecimento das Federações Nacionais pelo que foi feito naquela época."

Muratore, que foi presidente da FIBA ​​de 2014 a 2019 e agora é presidente da Fundação FIBA, lembra que há três décadas o continente sul-americano clamava por um torneio de clubes que tivesse equipes de diferentes países jogando entre si. "Na América, precisávamos de uma competição internacional", disse ele. "Estávamos convencidos de que assim nossas federações e ligas nacionais poderiam se desenvolver. Muitos nunca jogaram nesse nível e isso faria cada país crescer, diminuindo a distância esportiva com Argentina, Brasil, Venezuela e Uruguai - as quatro federações com o mais alto nível esportivo."

Várias medidas tiveram que ser tomadas, incluindo a transmissão do torneio na televisão. "Sabíamos que a TV era fundamental para promover e liquidar as despesas da organização do torneio", disse Muratore. “Isso nos ajudaria muito a conseguir, ter essa visibilidade, para espalhar a concorrência.

Muratore olha para o início da Liga Sul-Americana com muita satisfação. Em um quarto de século, Muratore jamais esquecerá certos aspectos da competição. "Para mim, são quatro (memórias) que estão na mesma linha e acima de tudo", disse. “A primeira, a incrível aceitação do público. Sempre com todos os estádios lotados. Principalmente nas finais com partidas de ida e volta.

"A segunda, a boa lembrança do que se seguiu. Fui à sede da FIBA, conversei com Boris Stankovic e o fiz entender que precisávamos cruzar o campeão americano com a Europa. A Copa Intercontinental renasceu ali. "Daí vem a terceira memória: Tanto a FIBA ​​quanto a NBA reconheceram nosso campeão dando-lhe um lugar fixo na Copa do McDonald's, deixando de lado a arbitrariedade do passado, quando foi escolhido aleatoriamente."

"O quarto e último é o grande trabalho de nossas Federações e Ligas Nacionais, incondicional e respeitosamente, apoiando o programa."

A presidente da FIBA ​​Américas, Carol Callan, disse: "Desenvolver competições de clubes é um objetivo estratégico para a FIBA ​​e a Liga Sul-Americana serviu como base para acelerar o crescimento do jogo nas Américas. Estamos empolgados com o início desta temporada e continuaremos para desenvolver e crescer ainda mais esta liga."